Desafios da Indústria 4.0 no Brasil

A quarta revolução industrial, a chamada Indústria 4.0, já é uma realidade em todo o mundo, inclusive no Brasil. Por aqui, há muitos desafios que ainda devem ser vencidos para a franca implementação desse modelo. Apesar de o país ter um grande parque industrial, ele gera apenas 11% do PIB.
Há 30 anos a produção industrial no Brasil correspondia a 20% do PIB. Essa queda na participação do PIB não corresponde a apenas uma diminuição do volume de produção. Mesmo que o Brasil tenha se tornado um dos principais players da indústria automotiva, nos últimos anos, o que acabou expandindo o ecossistema de fornecedores, entre 2006 e 2016 a produção industrial recuou cerca de 7%.
Um dos fatores apontados por economistas foi o aumento da entrada de produtos importados mais baratos, que se intensificou após a Crise Internacional de 2009. Este movimento acabou penalizando a indústria nacional. Embora a automatização dos processos já seja uma realidade, este setor evoluiu muito pouco, se comparado ao mercado internacional, em termos de maquinário, pessoal e conceitos de produção.
Ao mesmo tempo outros ramos de negócio ganharam mais força. No Brasil a agropecuária e extração de minerais têm grande impacto no PIB. E apesar de esses setores terem evoluído com maquinários mais sofisticados, ainda estão longe de adotar um modelo capaz de combinar Automação, Inteligência Artificial e Big Data.
Ou seja, somos muito bons no primeiro passo do processo da produção, que é o fornecimento de insumos que servirá para a fabricação em outros mercados. Eles irão retornar como produtos acabados o que impacta na indústria local.
Esses fatores fizeram com que o Brasil despencasse no Índice Global de Inovação, onde figuramos na posição de número 69. Para se ter uma ideia temos menos da metade da pontuação do líder, a Suíça. Também caímos no Índice Global de Competitividade. Em 2010, o Brasil figurava na quinta posição. Em 2016 retrocedeu para a 29ª.
Todos esses fatores impactam no desenvolvimento da indústria brasileira, mas não significa que ela não pode ir além. A entrada na Indústria 4.0 é um caminho sem volta e necessária para devolver a competitividade.
Para isso é necessário, o desenvolvimento de gestões eficientes e modernas. Investimentos planejados e assertivos em processos de automatização, big data e Internet das coisas.
A indústria no Brasil precisa entender que estamos em um novo tempo e que novos modelos de produção são mais que necessários para melhorar a produtividade, aumentar a rentabilidade e manter a competitividade em um mercado cada vez mais global.
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